quinta-feira, 27 de agosto de 2009

belo e Belo

estep


Ego qui sum servus vester et fillus


Ao que posso ver ou ter pretendido


Notar-me ao ornado e polido


Seguir além das estepes


o perfume de seu ébrio e fino  vinho...

sábado, 15 de agosto de 2009

A vestal

vestale

Seus pés desnudos
ao deleite destes olhares não mudos
abjurado ofício sob sussurros ...

Ingênua, não vela o corpo, as chamas?
Ganir, sísmico e abalado
nítido e profano, ao vê-la inflama.

Cores quentes e afagos noturnos.
Seu tremular o vento reclama...
Flâmula suas vestes, stola ou toga, não queima

o fogo que tem o Senhor lhe toma as seivas
Em êxtase, grita, a carne permeia, estremece
Fulgor revela alva face de Vestal sob amor adormece.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Camoniana

maos



Não anacrônico e voraz ardor
Na pele o teimoso queimar
De um fogo que não se vê, amor
Proferiu o poeta, eis meu acalentar