Ego qui sum servus vester et fillus
Ao que posso ver ou ter pretendido
Notar-me ao ornado e polido
Seguir além das estepes
o perfume de seu ébrio e fino vinho...
Ego qui sum servus vester et fillus
Ao que posso ver ou ter pretendido
Notar-me ao ornado e polido
Seguir além das estepes
o perfume de seu ébrio e fino vinho...
Seus pés desnudos
ao deleite destes olhares não mudos
abjurado ofício sob sussurros ...
Ingênua, não vela o corpo, as chamas?
Ganir, sísmico e abalado
nítido e profano, ao vê-la inflama.
Cores quentes e afagos noturnos.
Seu tremular o vento reclama...
Flâmula suas vestes, stola ou toga, não queima
o fogo que tem o Senhor lhe toma as seivas
Em êxtase, grita, a carne permeia, estremece
Fulgor revela alva face de Vestal sob amor adormece.
Não anacrônico e voraz ardor
Na pele o teimoso queimar
De um fogo que não se vê, amor
Proferiu o poeta, eis meu acalentar